26 de maio de 2009

In Media Res #2

E os rostos já não eram os mesmos. E os gostos também. Despercebida, passei. Era só mais uma entre tantos. Rostos rotos. Todos vazios. Mas ainda rostos. (Talvez nem tanto; então, melhor: ainda restos.)
O meu, perdido no espelho, era tão diferente dos outros. Também vazio: Sem-blante. Sem graça.
O que teria sido dele antes? Risos? Mas... e a alegria?
...
E me abandono no eco de minhas palavras vadias. Circulam de boca em boca. A minha profere e profana: Poética, profética palavra.

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